Em uma entrevista icônica, Toto Wolff questiona Martin Bundle, que conviveu como piloto, com a lenda brasileira, Ayrton senna, na década de 90, sobre suas habilidades e o que o fazia ser tão especial.
Bundle, de forma única, responde que Senna era um homem emocionalmente motivado a vencer, e que lutava não apenas contra os outros pilotos, mas também contra as máquinas que pilotou e principalmente, em alguns momentos, contra a FIA.
O experiente ex-piloto, afirmou ainda que Senna foi um homem que recebeu um Dom de Deus, que sabia de forma mágica, pilotar uma máquina desafiadora, como um F1.
O estilo de Senna, é totalmente diferente do praticado pelos pilotos atuais. Os carros eram menores, menos estáveis e principalmente confiáveis. Antes, o objetivo era principalmente, fazer a máquina chegar até o fim da corrida, sem quebrar e permitir extrair toda a sua performance, de forma arrojada.
A F1 atual, com carros que lembram caminhões pelo seu tamanho, preza pela segurança e dificilmente, quebra como no passado. A confiança maior no equipamento, permite arriscar mais, em determinadas situações.
Um estilo, que nos últimos anos, a F1 tenta resgatar, para trazer o público que gosta de emoção e disputa, dentro de uma pista de F1, que por muitos anos, foi a segunda paixão nacional dos brasileiros, perdendo apenas para o futebol.