O experiente senador Esperidião Amin, demonstrou uma postura contundente em relação ao seu depoimento que apura o 8/1 perante o Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito presidido por Alexandre de Moraes, quando impedido inicialmente de continuar seu raciocínio, em relaçao aos fatos narrados pelo senador, na presente sessão.

   A sua fala concisa, pedindo que a palavra fosse retornada a ele, que estava finalizando seu depoimento, demonstrou de forma indireta que não é necessário um representante do Senado Federal, se apequenar diante de um magistrado em posse de cargo de ministro do STF, mantendo o respeito entre as instituições, com postura, ética e cordialidade entre as partes envolvidas.

  Situação essa que repercurtiu de forma positiva no estado, principalmente pelo avanço do ex-governador e atual senador Amin (UP), à uma direita mais alinhada ao comportamento do governador Jorginho Mello (PP), em dos poucos estados do Brasil, que até então, não foi governado pelo PT, mas que em 2026, terá um cenário imprevísível nas eleições estaduais, uma vez que o PT, que detém 30% do eleitorado catarinense, poderá emplacar um candidato ao segundo turno, se a direita estiver dividida entre Jorginho (PL), e João Rodrigues (PSD), ambos defendendo de direita, em relação a governabilidade de Santa Catarina.

   Resta saber agora, como será o comportamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, no desenrolar do andamento do inquérito instaurado pelo STF, na próxima semana, uma vez que Bolsonaro é conhecido por sua imprevisibilidade.