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Conar precisa regular propaganda digital

Caso de marketplace chinesa, que promete brindes, precisa ser investigado

Por: Mauro Paes Corrêa
13/05/2025 às 17h55
Conar precisa regular propaganda digital
Foto: Freepik/PB

     Uma grande marketplace chinesa, que desembarcou há pouco tempo no Brasil, promete eletronicos e outras bugigangas de forma simples e descomplicada, em suas propagandas comerciais, repetidas exaustivamente em quase todas as plataformas de streaming abertas, e redes de display de anúncios.

          O grande problema, é que a plataforma somente cumpre o que promete, depois de uma intensa gamificação, e não deixa isso explícito em seus anúncios, demonstrando que a obtenção dos brindes, somente ocorrerá mediante determinadas condições, e não pura e exclusivamente comprando itens, como a mensagem dos seus vídeos, buscam demonstrar aos consumidores.

        Inclusive, o CONAR, Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária penalizou determinados ramos comerciais no Brasil, de forma pesada e, a sensação do consumidor é a de que, quando trata-se de propagandas estrangeiras, literalmente dubladas para a entrega aqui no Brasil, não passam pelo seu tão elogiado crivo, que evitou ao longo dos anos, dezenas de comerciais descabidos e tendenciosos.

          A grande questão é, a regulamentação brasileira está sendo aplicada para empresas estrangeiras, que utilizam somente a mídia digital, para conquistarem clientes? Com a palavra, o Conar...