Recebi de um internauta, uma foto na tarde de hoje (30), de um morador de rua que estava dormindo na varanda lateral do Deplan. A foto, escancara duas realidades: a de que nem Urussanga e grande parte das cidades da AMREC, não possuem uma casa de passagem e a de que, a política de "exportação" de moradores de rua, continua a todo o vapor.
No centro da cidade, por muito tempo, houve apenas um morador de rua, conhecido de muitos, e que atualmente possui residencia fixa e no passado, utilizava o coreto para dormir ou a rodoviária. Ainda que tenha nascido em outra cidade, o homem sempre foi acolhido pela população, o que inclusive fez fixar residência aqui, em grande parte do tempo.
Inclusive, a Assistência Social, faz o que pode. Orienta os moradores de rua e em situação de vulnerabilidade, sobre os direitos e até mesmo consegue a passagem de ônibus, para que voltem para sua cidade natal e caso tenham direito ao BPC (Benefício da Prestação Continuada), qual o caminho deve ser feito para a aquisição do benefício.
Claro que o problema não afeta apenas Urussanga, e o destaque estadual fica mesmo para Florianópolis, e cidades vizinhas a capital, onde o Ministério Público, teve de intervir de forma incisiva, para minimizar o problema.
Para finalizar: o município que pretende criar uma Casa de Passagem, não pode ter medo de que haja o aumento da "exportação" de moradores de rua, para a sua cidade. A justiça pode ser acionada, para acompanhar o município, na resolução da demanda. O que não pode, é varrer o problema para baixo do tapete e não atender as políticas básicas, para um grupo como o dos moradores de rua, que vivem uma situação de vulnerabilidade, bastante grave e que sempre, precisam de ajuda por parte do Serviço Social.