A palavra necessária para Urussanga, é o investimento em educação, principalmente a profissionalizante. Contamos com poucos cursos técnicos, e ainda que necessários, não são cursos diretamente alinhados ao que a indústria e a rede de serviços, precisa desenvolver. Há anos, não há uma conversa por parte do poder público, de forma séria, com a iniciativa privada e entender o que ela precisa. É preciso envolver ACIU e CDL no contexto e fazer com que a política de desenvolvimento educacional, progrida.
Entre 2016 e 2024, o único período breve, que teve um certo impulso, ainda que tímido pela falta de tempo, foi a permanência de Braz Cizeski na Secretaria de Desenvolvimento, que no tempo em que estava secretário, abriu conversas com o UNIBAVE e buscou entender como funciona o sistema de desenvolvimento tecnológico e educacional. E, só.
E principalmente, pois talvez muitas pessoas não saibam, é o fato de que temos aproximadamente duas dezenas de pessoas que trabalham de forma remota, em Urussanga, para empresas do exterior. Fizeram a "Europa", sem sair de casa e tiveram que buscar a formação em outras cidades, outros pólos acadêmicos. Precisamos efetivamente, trazer qualidade educacional para cá.
No momento, a única ação que parece prosperar de fato, é a do SENAI, que tem duas turmas de capacitação em tecnologia em parceria com o Governo do Estado, e aproximadamente cinquenta estudantes, havendo inclusive fila de espera, recebem capacitação para criar aplicativos para computadores e celulares. Os que quiserem continuar na área, com dedicação, começam a maioridade com emprego na área.
Nunca Urussanga precisou tanto de um alinhamento estratético na área profissionalizante, pois é uma das únicas áreas que pode desenvolver a cidade, com profissionais com boa renda e permitir girar ainda mais o dinheiro.