Quem precisa transitar todos os dias pela SC-108, no trecho entre Urussanga e Cocal do Sul, percebe um movimento baixo de trabalhadores, nos diferentes trechos ,que passam pelo primeiro momento, por uma preparação de alargamento da via, e obras de adequação, para posteriormente, receber a camada asfáltica.
Inclusive, desde 2023, a região vive uma promessa, desde a retomada da obra, de que os prazos estabelecidos pelo Governo do Estado, sejam de fato cumpridos com a obra, que alavancará em até 10%, o PIB das cidades impactadas pela duplicação, com a possível instalação de indústrias e prestadoras de serviços.
Região que só não cresce mais, pela falta de mão de obra capacitada, para atuar nos diferentes segmentos empresariais desenvolvidos pelas cidades impactadas, e principalmente, pelo gargalo rodoviário, que é visto há muitos anos, no trecho entre Urussanga e Criciúma, sendo que muitas vezes, o trecho de pouco mais de 25 quilômetros entre Cricíuma e Urussanga, pode levar mais de 45 minutos para ser feito, em especial, com o gargalo envolvendo o centro de Cocal do Sul.
O sistema binário, criado na cidade, resolveu o problema de forma parcial, mas ainda assim, a lentidão do trânsito na área central de Cocal do Sul, contribui a cada dia, para que a fila de carros nos horários de pico, seja maior.
Com a duplicação, a tendência é que o trânsito saia do centro, e use vias exclusivas para ligação entre Cricíuma e Urussanga, um dos principais trechos.
A ligação até Orleans, não pode ser menosprezada, principalmente pela importância econômica da cidade das colinas, que possui forte produção industrial, e que no geral, tem crescido economicamente de forma significativa, na região da AMREC;
Para a população, a finalização da duplicação da SC-108, será um recado claro do Governo do Estado: o de que o Sul está recebendo tratamento igualitário, assim como outras regiões de Santa Catarina.