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Morre Divaldo Franco, aos 98 anos

Médium, foi idealizador de várias obras sociais

Por: Mauro Paes Corrêa
13/05/2025 às 23h00
Morre Divaldo Franco, aos 98 anos
Foto: FEB/PB

    O espiritismo, perdeu um de seus grandes líderes, que ao lado de Chico Xavier, amigo de longa data, e que orientou Divaldo a perserverar na Doutrina Espírita, morreu hoje, 13 de maio, aos 98 anos. O seu retorno à patria espiritual, veio logo após um longo tratamento contra um câncer de bexiga, que fez o médium e benfeitor bahiano, diminuir o seu ritmo de atendimento as pessoas, e as causas sociais, a que era tão ligado junto ao amigo Nilton Franco, com quem fundou e manteve um grande centro de atendimento social as pessoas carentes, além de atividades educacionais.

      Divaldo, foi autor de vários livros, e expunha nacional e internacionalmente, a doutrina espírita que até os dias de hoje, mantém forte presença no Brasil, em forte contraste com a França, berço do espiritismo, através dos estudos de Allan Kardec, organizador do Livro dos Espíritos.

       Nascido em Feira de Santana, o médium trabalhou por mais de 70 anos naquilo que acreditava, na caridade. A caridade, que segundo Divaldo, era um dos pilares do amor ao próximo e através da amizade com o espírito de Joanna de Angelis, publicou grande parte dos 250 livros espíritas, abordando diversos assuntos.

          Além disso, o médium era pai afetivo de mais de 600 pessoas, uma das razões, segundo ele, em uma de suas palestras, que o motivou a fundar a sua casa de acolhimento aos órfãos abandonados. 

           O médium, conviveu com grandes expoentes do espiritismo brasileiro, além de Chico Xavier, como Maria Isabel Salomão de Campos, que também fez trabalho similar, no acolhimento ao próximo, e com o juiz Haroldo Dutra Dias, que apesar de não ser médico, é reconhecido por realizar estudos sobre o espiritismo, e palestrar  sobre o assunto no Brasil.

           As cerimônias fúnebres, que iniciarão amanhã, serão simples, e Divaldo expressou o desejo de que sua passagem, fosse discreta, assim como ele fora durante toda sua trajetória, como pessoa pública.