Em 2022, eu lancei um livro sobre o herpes, chamado Dominando o Herpes, e apostava desde 2017, quando lancei o livro, de que uma terapia, seja através de uma vacina, medicamento ou até mesmo uma terapia genética, trouxesse avanços significativos, para a diminuição das reincidências do vírus do herpes, em pacientes que possuem imunidade baixa ou outra doença concomitante, o que facilita os frequentes episódios da doença.
Assim, a terapia genética para o vírus do herpes simplex (HSV) está mostrando avanços promissores em estudos pré-clínicos, com potencial para se tornar o primeiro tratamento curativo dessa infecção viral. Pesquisadores do Fred Hutch Cancer Center desenvolveram uma abordagem experimental que elimina até 97% do vírus em modelos animais, usando técnicas de edição genética para atacar o DNA viral latente nas células nervosas.
A terapia combina vetores virais modificados (adenovírus) com meganucleases – enzimas que atuam como "tesouras moleculares". Esses componentes são injetados na corrente sanguínea e direcionados aos gânglios nervosos onde o HSV permanece dormente. As meganucleases cortam o DNA viral em dois pontos específicos, danificando-o irreparavelmente. O sistema imunológico do corpo então reconhece e elimina o material genético danificado.
Embora os resultados em animais sejam animadores, a terapia ainda precisa provar sua segurança e eficácia em humanos. Se bem-sucedida, representaria uma mudança de paradigma no tratamento do herpes, substituindo os antivirais atuais (como aciclovir) que apenas controlam sintomas, impactando de forma positiva, na vida de milhões de portadores do vírus do herpes.
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