A suposta participação de um ex-comissionado na administração de Luis Gustavo Cancellier (ex-PP), nos autos da investigação da operação "Propagare", realizada em Sangão no último dia 07/11, acabou viralizando nas redes sociais. O suposto envolvido, inclusive ,havia sido preso na Operação "Terra Nostra" , que culminou inclusive com a renúncia do ex-prefeito de Urussanga, e a prisão preventiva de vários envolvidos, inclusive vereadores, colocando Urussanga, de forma seguida, nas páginas policiais.
A investigação policial da operação, visa apurar contratação direta, ocorrida de maneira irregular, relacionada aos serviços de assessoria de comunicação de marketing e gerenciamento de mídias sociais de município de Sangão.
Inclusive, segundo a Polícia Civil, o certame apresentou diversas inconsistências, estando, portanto, em desacordo com as exigências legais. Além disto, evidenciou-se que os serviços pagos com recurso público tinham por objetivo financiar a campanha eleitoral de agente público do município.
Segundo as informações repassadas pela autoridade policial, a Polícia Civil representou por mandados de busca e apreensão, sequestro de valores, afastamentos das funções públicas, proibição de manterem contato entre si e outras medidas cautelares diversas da prisão.
Mesmo com várias investigações, ainda é réu primário
Ainda que supostamente haja a participação do ex-comissionado, residente em outra cidade no Sul de Santa Catarina, e ainda que tenha sido preso, para a Justiça, enquanto não houver condenação, é considerado réu primário até que seja condenado por sentença transitada em julgado. Somente se torna réu, após a a apresentação de denúncia pelo Ministério Público e seu posterior recebimento pelo juiz.