A reportagem entrou em contato com a Secretária de Saúde, Ana Paula Salvador, sobre a preocupação com a Coqueluche, que já tem casos em Criciúma. Segundo ela, a Coqueluche, causada pela bactéria Bordetella Pertussis, é uma infecção aguda, altamente trasmissivel e ela ocorre em qualquer faixa etária, mas afeta principalmente crianças e especialmente lactantes menores de 6 meses, que são as vítimas mais favoráveis a complicações graves. A transmissão se dá geralmente pelo contato direto com a pessoa doente por meio de gotículas de secreção eliminadas durante a fala, tosse ou espirro.
E o indivíduo, pode adquirir a imunidade pelo esquema vacinal, recomendado pelo Ministério da Saúde, com três doses da vacina Pentavalente, aos dois, quatro e seis meses de idade, e dois reforços, um aos quinze meses, e outro aos quatro anos de idade. As gestantes, a cada gravidez, devem tomar uma dose da vacina DTPa e os profissionais da saúde, devem receber uma dose da vacina DTPa e fazer reforço a cada dez anos.
Fases da doença
Segundo Ana Paula, a manifestação clínica da doença se divide em três partes: a fase catarral com duração de até duas semanas onde inicia- se com sintomas respiratórios leves, febre baixa, mal estar geral, tosse e coriza seca. Fase paroxística, com duração de até 6 semanas, os parossismos de tosse, seguidos de guinchos inspiratórios que são as manifestações mais típicas.
Durante o episódio o paciente pode apresentar cianose seguida de apneia e vômitos, chegando na última fase da convalescência com duração de até seis semanas, onde pode se prolongar em alguns casos por até 3 meses e caracteriza-se por episódio de tosse comum.
Quais os sintomas?
Como prevenir?
A principal forma de prevenir a coqueluche é a vacinação, que deve ser feita de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação e manter os hábitos de higiene adquiridos com a Covid-19, como lavar sempre as mãos, manter os ambientes ventilados e manter o distanciamento de pessoas que tenham sintomas gripais.