Diferentemente de outras cidades, Urussanga não adotará especificamente uma, para o auxílio em relação as cheias que acometeram o Estado do Rio Grande do Sul. Sem maquinário, sem pessoal excedente e praticamente no limite em relação aos recursos financeiros, o auxílio aos necessitados continuará em parceria com as forças vivas, inclusive da iniciativa privada, e a população, que tem contribuido da melhor forma possível, diante de tamanho drama.
A adoção de uma cidade, se for feita da forma legal, implica em ajudá-la até o seu pronto restabelecimento e pelo sucateamento da máquina pública, segundo alguns políticos consultados, a ideia de ajudar é bem vinda, mas seria um "suicídio" econômico para a cidade, que por hora, precisa também pensar em si.
Cidades como Tubarão e Sangão, adotaram cidades no estado vizinho e estão redirecionando pessoal, doações e maquinário, para estas cidades e Cricíuma, mesmo sem uma adoção, apenas atuando no sistema de parcerias, têm feito um grande esforço para a pronta recuperação dos gaúchos.
Talvez o cenário de adoção possa mudar adiante, pois a recuperação do Rio Grande, levará anos, e na pior das hipóteses, uma década. Infelizmente, as consequências, serão desastrosas, inclusive na economia regional. Porém, o povo gaúcho, resiliente e lutador, sairá ainda mais fortalecido, diante de tamanha provação.