Urussanga não enfrenta graves problemas de mobilidade urbana por uma única razão: o município é extenso e parte significativa da população mora nas zonas rurais, mas ainda assim, é possível observar as consequências da cidade possuir os 18601 veículos emplacados na cidade, sem considerar o trânsito de veículos emplacados em outras cidades, de moradores que escolheram a cidade para viver.
Antes de tão alto número, que na comparação com seus 20919 habitantes, traz um indicador de 0,88 veículo por habitante, as administrações públicas anteriores, buscaram de alguma forma minimizar o impacto do trânsito na cidade, como foi o caso dos antigos semáforos, colocados na principal avenida da cidade e, a mudança de sentido de algumas ruas, realizadas há ao menos dez anos, com o objetivo de aumentar a malha disponível de trânsito, em uma única via e minimizar pontos de engarravamentos na cidade.
Segundo um ex-diretor consultado pela reportagem, os gargalos estão em três pontos principais: na Avenida Getúlio Vargas, em frente a uma loja de calçados, e próximo a um banco, o segundo ponto , em frente a um banco e o hospital Nossa Senhora da Conceição, e o terceiro ponto, localizado na entrada com o monumento do mineiro, na cidade.
Em horário de pico, formam-se filas e segundo o especialista, semáforos inteligentes poderiam ser instalados em pontos estratégicos, em modelo similar ao que existe em Tubarão e Criciúma, que analisa o tráfego no momento e ajusta o temporarizador, garantindo a fluidez do trânsito em todos os momentos.
Expectativa é o número de veículos chegar a 1 por habitante
Caso a economia da cidade cresça acima do esperado, com redução na taxa de desemprego e maior instalação de indústrias e empresas voltadas ao comércio e serviços, a possibilidade é de que em cinco anos, este número seja alcançado. A partir daí, as politicas de mobilidade urbana precisarão ser aplicadas na prática, inclusive com a criação de sistemas binários, ainda que simplificados, para gerir o trânsito da cidade.