Saúde Mercado farmacêutico
Brasileiros possuem menos opções de medicamentos para a Síndrome do Intestino Irritável
Medicamentos Linzess e Trulance não são vendidos no Brasil
07/10/2025 21h57 Atualizada há 6 horas
Por: Mauro Paes Corrêa
Foto: Freepik/PB

 Medicamentos de ponta, que existem nos Estados Unidos, sequer estão sendo vendidos no Brasil. A gama de opções para tratamentos de pacientes americanos, permite que os médicos possam receitar medicamentos como Linzess e Trulance, indicados para a Síndrome do Intestino Irritável com Constipação Crônica, uma vez que esta síndrome nem sempre está associada com diarréias.

 A Constipação Crônica, apesar de ser menos frequente, tem recebido atenção importante dos laboratórios e pesquisadores, uma vez que sua presença, tem aumentado em razão não apenas de hábitos alimentares, mas do estilo de vida agitado da vida moderna.

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 É justamente no tratamento da Sindrome do Intestino Irritável com Constipação Crônica, que os medicamentos Linzess e Trulance atuam, mas que não possuem comercialização no Brasil, justamente em  um país, onde os casos de Constipação Crônica ,crescem assustadoramente a cada ano.

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 Estes dois medicamentos, têm recebido relatos favoráveis, tanto dos médicos, como pacientes, que conseguem ter uma qualidade de vida acentuada, uma vez que a Síndrome do Intestino Irritável, seja com constipação ou não, deteriora significativamente a vida do portador da doença.

 Situações como programar uma viagem, escolher um trabalho ou até mesmo investir no conhecimento educacional, tornam-se ações penosas para estes pacientes, que ficam refém de seus intestinos. Para muitos pacientes, a sensação é a de que o "intestino controla sua vida", e contar com medicamentos de última geração, para controlar não apenas os sintomas, mas a causa dos problemas intestinais, é uma questão que influencia inclusive na saúde mental. 

 O Brasil, atualmente, não dispõe de ampla gama de medicamentos, se considerar na comparação, o mercado americano e europeu, uma vez que estes mercados, recebem os novos produtos muito antes que o Brasil. Ou, como neste caso, o país nem é cotado para ser um mercado na área farmacêutica.