Da mesma forma que originalmente, Urussanga não levasse "jeito" para o rock, em uma cidade com quase 90% de moradores na década de 70, descendentes de italianos, e que aos poucos, tornou-se a cidade do rock na região ,principalmente após a inauguração do Ventuno, reduto tradicional não só rock, mas de outros ritmos que fazem parte da cultura do Brasil, Urussanga tenta diversificar as opções de entretenimento, para moradores e visitantes.
Nem mesmo o forte calor, batendo na casa dos trinta graus, afastou os amantes do samba. O coreto, palco das apresentações do ritmo predominante do carnaval, e do Rio de Janeiro, além da Bahia, terra de grande parte dos novos migrantes que escolheram a Benedetta para morar, fez o tempo passar rápido, com sucessos da década de 90, 2000 e o novo samba, que aos poucos, vem conquistando a nova geração.
O samba, que apesar de ser uma preferência nacional, perde espaço para o funk e o sertanejo, como opções preferida de ritmos musicais do brasileiro, busca reconquistar seu espaço, que foi intenso na década de 90, ao lado do pagode.
Na época, quase todas as rádios tocavam os sucessos do samba e pagode, durante quase toda a sua programação musical e havia rádios exclusivas para o tema, competindo com as rádios que optavam pelo ritmo sertanejo, que dividiu os holofotes nos fins do século passado.
A estrutura na praça, seguiu o esperado: banheiros químicos, barracas de cervejas, drinks e alimentação. Tudo, rodeando o coreto, que dá o charme na famosa praça de Urussanga.
A expectativa, é que o evento retorne no próximo ano, ao menos como um calendário continuado da atual gestão municipal.