A recente morte do catarinense Alex Tibola, muito conhecido no Youtube por suas viagens de motocicleta, e principalmente, pela descontração que aparentava nos vídeos, esconde um cenário muito comum aos influencers que viajam com o objetivo de angariar seguidores, a dos perrengues, desafios e até mesmo acidentes, infelizmente alguns deles fatais, como foi o que vitimou Tibola e sua tia, Liane Tibola.
A primeira desilução é a de que tornar-se um viajante, seja caminhando, de moto, carro ou bicicleta, não é garantia real de crescimento de seguidores em suas redes. A segunda, é a burocracia e imprevistos, comuns em qualquer viagem, ocorrerem de forma contínua.
E finalmente, os acidentes. Viajar em terras estrangeiras, principalmente em locais isolados, como o local onde houve o acidente de Tibola, dificultam o atendimento de forma imediata, ao viajante.
Situação que ocorreu com um viajante de Tubarão/SC, que pediu para não ser identificado, e que viajou sozinho para o Chile, e sua moto ao derrapar na pista, caiu sobre o viajante, fraturando seu pé direito. O viajante, optou por voltar ao Brasil, com o pé ferido, confiando nos serviços médicos do seu país de origem.
Por sorte do viajante, a fratura não evoluiu de forma mais grave, demonstrando que nem sempre o que está nos vídeos, é a realidade esperada. A romantização da vida dos youtubers, quase sempre, monstra uma realidade fabricada.