Se nem mesmo um dos melhores técnicos do Brasil, Telê Santana,  com a seleção de ouro de 1982, conseguiu trazer uma taça da Copa do Mundo para o Brasil, o que dirá de Ancelotti, um italiano que terá dificuldades de adaptação com o futebol brasileiro, e principalmente dominar o nosso idioma, e por mais que afirmem hoje que os jogadores são internacionais, e dominam o inglês e outras línguas, nada substitui as instruções na língua nativa dos brasileiros, o Português.

   A dificuldade, não pára por aí. Além da própria CBF estar enfrentando um período conturbado, honestamente, a seleção brasileira não tem um grande plantel, tão completo quanto o de 94 ou de 2002, anos que conquistamos o tetra e o penta, respectivamente. Serão 24 anos, em 2026, amargando um jejum do Brasil em Copas do Mundo, e a responsabilidade do italiano Carlo Ancelotti, é muito grande. 

    Não há um substituto natural para Neymar, que vive mais como um homem de marketing e negócios, que verdadeiramente um jogador, capitaneado pelo seu pai, este sim, um ás nos negócios. Faz falta um atacante matador,assim como um meio de campo que não precisa ser necessariamente criativo, mas que saiba definitivamente, entregar resultado.

      É o que a seleção brasileira não tem entregado nos últimos tempos, a constância de uma seleção de um país, onde o futebol nasce com as crianças, mesmo em um momento onde as telas de celulares, hipnotizam as crianças.

      Apostar em Carlo Ancelotti, é uma jogada arriscada, e os próximos 365 dias, prometem grandes emoções, que nem mesmo o saudoso Telê Santana, previria com toda a sua genialidade.