Urussanga Negociação Salarial
Sindicato dos Servidores Públicos, apresenta proposta aos associados
Inicialmente, o sindicato trará a recomposição salarial
20/05/2025 12h22 Atualizada há 2 dias
Por: Mauro Paes Corrêa
Foto: Redes Sociais/WhatsApp

     O SISERP, Sindicato dos Servidores Públicos , com sede em Cricíuma e representado em Urussanga, por Suzana Darella, agendou uma reunião para amanhã, dia 21/05, no Sindicato Rural, na Rua Siqueira Campos, próximo ao centro executivo Ademir de Brida, em Urussanga, a partir das 18h30 minutos, sendo a pauta principal, a análise da proposta do executivo da negociação coletiva de 2025/2026.

      A proposta, que será conhecida oficialmente na reunião, engloba inicialmente a correção monetária, sem ganho real, mas a expectativa é que a negociação traga o cumprimento de vários itens solicitados pelo sindicato, ao executivo de Urussanga, que tem demonstrado boa vontade em negociar a pauta salarial.

       Urussanga, tem os salários mais baixos da AMREC

       Em diversos cargos públicos, que em troca da estabilidade, abrem mão do FGTS, o nível salarial é um dos mais baixos da AMREC, e os concursos e processos seletivos feitos, desde 2016, acabam tendo uma alta evasão do serviço público, tanto pelo retorno dos profissionais a iniciativa privada, como na aprovação em outros concursos públicos. 

        Segundo uma agente administrativa, servidora de carreira, que trabalha na Prefeitura, o plano de carreira dos servidores públicos, da forma como está proposta, não garante a permanência de servidores efetivos. "Nosso salário é baixo, além de que as administrações passadas, buscaram arrochar o salário, sem ganho real efetivo", explica.

           O salário de um agente administrativo, bruto, sem vantagens como o vale-alimentação e o vale-feira, é baixo, com valor inicial de R$ 2.305,09, o que obriga grande parte dos servidores públicos, a terem duas ou mais fontes de renda, como o trabalho informal, situação comum dentro da PMU.

              Além disso, o salário de especialistas ,como engenheiros, agrimensores, biólogos e arquitetos ,estão defasados em relação a própria tabela dos conselhos, como CREA e CAU, e até mesmo os profissionais de nível técnico, estão abaixo da tabela recomendada pelo CRT.

             Segundo profissionais ouvidos, a situação se perpetua há longo tempo, com iniciativas tímidas dos conselhos, sendo que o sindicato, até o momento, tem buscado uma ação mais efetiva. Porém, alguns profissionais, em razão de leis específicas, podem apenas atuar em seu cargo público, na cidade, impedindo de ter outras fontes de renda. É o caso dos fiscais de tributos, por exemplo, que por lei, nem podem advogar.