Paciente que descobriu um tumor cerebral, através dos resultados de exames que o médico solicitou, pela Inteligência Artificial, viralizou na WEB nos últimos dias. Porém, a grande preocupação é que a IA ainda erra (e muito), e mesmo com o aprimoramento que ela recebe todos os dias, sua "obrigação", não é a de acertar sempre. A ferramenta está evoluindo, e em média, realiza 60% de acerto. É um bom índice? Com certeza, mas um profissional médico possui uma vantagem que a tecnologia não possui: a capacidade ampla de diagnosticar, muito além do que os exames e relato dos pacientes, possam entregar como sintoma de inúmeras doenças.
A ferramenta, precisa ser utilizada como uma auxiliar, e não como uma fonte incontestável de informações. Inclusive, ela pode ser alimentada com informações falsas e ainda não há um filtro realmente confiável, que garanta a confiabilidade da informação. O relato, certamente foi importante para a paciente, e não será surpresa surgir outras notícias relacionadas ao tema, inclusive, de reclamações por diagnósticos incorretos por parte da Inteligência Artificial.
O mesmo vale, para outras áreas do conhecimento. Apostar unicamente em uma tecnologia que parece ser a queridinha da Internet, merece atenção. Nada substitui o conhecimento humano, e mesmo que as máquinas e a Inteligência Artificial evoluam de forma surpreendente, fomos nós que as criamos.