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A desembargadora Cinthia Beatriz Da Silva Bittencourt Schaefer, que emitiu as autorizações das prisões preventivas, é considerada técnica e grande parte dos prefeitos que foram presos na Operação Mensageiro, em especial Joares Ponticelli, agora ex-prefeito de Tubarão/SC, optaram por renunciar ao cargo, para não perderem os direitos políticos.
Caso Luis Gustavo Cancellier(sem partido), opte por esta estratégia, possivelmente ela somente será utilizada nos últimos minutos da Comissão Investigativa e Processante (CIP), que está em andamento na Câmara de Vereadores de Urussanga.
Isso pelo fato de que a qualquer tempo, não somente a defesa pode encontrar irregularidades no processo que pode finalizar com a cassação do Prefeito de Urussanga, mas o surgimento de fatos novos, podem fazer com que a comissão processante seja pausada ou até mesmo invalidada, seja por parte do judiciário ou falha no cumprimento da mesma.
Taticamente, nos casos similares que ocorreram com a Operação Mensageiro, o modo de ação foi quase sempre o mesmo. Alguns prefeitos optaram por renunciar antes e mesmo que essa seja uma opção na mesa de Gustavo, se for usada, somente será como uma última alternativa.
A volta para a primeira instância dos processos, no momento em que há a renúncia, traria aos investigados, um clima mais ameno principalmente para a produção de provas por parte da defesa, e permite a utilização de maiores recursos jurídicos, diferentemente da instância atual em que está o processo, em especial para Gustavo.
Sem considerar também a hipótese de novas etapas da operação Terra Nostra, que podem ter novos desdobramentos, inclusive prisões.
Finalizando, hoje Ponticelli está longe dos holofotes e praticamente esquecido dentro da política. Mas, a preservação dos direitos políticos, adiante, poderá trazer novamente o ex-prefeito, a cena dos bastidores políticos.
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